Pona, Antonio de Paiva e ORPHANOLOGIA // PRATICA// em que se descreve tudo o que respeita// aos inventários, e mais dependencias dos pupilos, com// varias materias aos mesmos pertencentes.// Obra breve mas muito util naõ só para// os Juizes, e Advogados, mas também para os Illiterados Partidores,// e os mais que conhecem, e intervem nas ditas partilhas, Officina de Manoel Antonio Monteiro, Lisboa, M.DCCLIX [1759].
Pona, Antonio de Paiva e
ORPHANOLOGIA // PRATICA// em que se descreve tudo o que respeita// aos inventários, e mais dependencias dos pupilos, com// varias materias aos mesmos pertencentes.// Obra breve mas muito util naõ só para// os Juizes, e Advogados, mas também para os Illiterados Partidores,// e os mais que conhecem, e intervem nas ditas partilhas, Officina de Manoel Antonio Monteiro, Lisboa, M.DCCLIX [1759].
In-4º, de (16)-180-50-141 pp., encadernado inteiramente em couro mosqueado da época, apresentado 5 nervuras, ferros dourados na lombada e um rótulo em pele grenat. A obra está dividida em 2 partes, que se apresentam em conj., correspondendo as páginas não-numeradas ao frontispício, dedicatória, prólogo, licenças e índex. Apresenta frontispício a 2 cores (vermelho e negro), bonitos frontões e alguns florões de remate. Texto a 2 colunas, em Português.
A colação dos cadernos: §3, §4, A4, B-Z [J,U]2, Aa-Xx [Jj,Uu]2, A-M [J]2, N1, A-Z [J,U]2, Aa-Ll [J]2, Mm3.
António Barnabé de Elescano Barreto e Aragão, autor do Demetrio moderno ou o bibliografo jurídico portuguez, de 1781, refere: “Antonio de Paiva e Pona: natural da cidade de Bragança, Provincia dos Tras os Montes, onde nasceo em 10 de Outubro de 1665; e foi filho do Licenciado Pedro Fernandes Pona. Depois de receber o gráo de Bacharel em Coimbra, servio algumas Judicaturas, donde passou a Provedor da Cidade de Miranda em 1771; e ultimamente de Evora em 1728. compôz:
Õrphanologia Practica, em que se descreve tudo, que respeita aos Inventarios, Partilhas, e mais dependências dos pupilos. Lisboa 1713. Esta Obra he a delicia de todos os Sciolos: E agrada-lhe tanto, que lhes podemos aplicar este adagio dos Gregos: Magis sibi placet, quam Peleus in machæra; e foi adicionado por Campos em fol. Fazendo huma segunda parte, e por seu filho Jozé de Barros Paiva de Moraes Pona em Porto 1761.” (op.cit., Officina de Lino da Silva Godinho, Lisboa, a pág. 152).
Sobre Antonio de Paiva e Pona (Bragança, 1665-1739) ver biografia detalhada em: http://m.genealogias.info/mobi/1/upload/historia_ponas_2010.pdf
Estado de conservação: obra restaurada, tendo sido consolidadas as faltas de papel e os vestígios de xilófagos; papel c/ acidez e manchas de uso e de humidade mais acentuadas à cabeça; anotações esporádicas e coevas na margem e ff volantes iniciais.
Dim.: 30 x 20 cm