TCHOTTE/ P.e ADAM, Charles Sévigné e Henri Sévigné
TCHOTTE/ P.E ADAM, Charles Sévigné e Henri Sévigné,
2 gravuras a negro s/ papel, c/ a indentificação dos visado em cartela inf.,
abertas por Tchotte e pelo P.e Adam respectivamente, segundo desenho de Devéria, emoduradas individualmente (molduras recentes, em mogno liso c/ debun int. a dourado)
Henri Sévigné nasceu em 1623, no Château des Rochers, na Basse-Bretagne. Parente do marechal de Schomberg e do cavaleiro René de Sévigné, ficara órfão de mãe praticamente à nascença e o pai morrerá antes de ele completar os 13 anos. Tinha boa aparência, era espirituoso e alegre, prepara-se para casar com mlle. Marie de Rabutin-Chantal quando o seu carácter altivo e impulsivo o envolve num duelo do qual mal escapa com vida. O casamento realiza-se, finalmente, em 1644 e dele nascerão Marguerite-Françoise, em 1646, e Charles Sévigné, em 1648. O marquês Henri de Sévigné morre cedo, vítima de outro duelo em Paris, aparentemente envolvido numa querela de jogo e em defesa da honra da sua amante, em 1651.
A jovem viúva, letrada, bonita e de vastos recursos, ocupar-se-á da educação dos filhos e não voltará a casar. As suas numerosas cartas, bem escritas e espirituosas, formam uma espécie de gazeta, testemunhando o espírito da época, da maneira de viver e conviver, bem como de notícias cronologicamente datadas dos acontecimentos mais marcantes da corte, da família e da sociedade através de uma perspicaz análise mundana. Época marcada pela implementação crescente da concepção cartesiana, do jansenismo e de confrontos religiosos, serão os testemunhos escritos da marqueza, ainda hoje muito apreciados, que melhor recordam o nome de Sévigné.
Gravuras francesas, séc. XVIII
Estado de conservação: leves manchas de humidade
Dim.: 23 x 17 cm
€ 170 (85/c.)